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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A última Ciranda de Poesia de 2010

Parabéns

Parabéns aos poetas, escritores, trovadores, repentistas, cirandeiros, apreciadores, crianças, mestres, pessoas de bem, pessoas que fazem história, vocês construiram uma Ciranda de Poesia linda.

Parabéns principalmente para José Antonio Braga Barros e Kika Campos que chamaram e organizaram a brincadeira. Brincadeira que agrega, que reúne, que encanta, de maneira simples e participativa, onde todos cabem, onde todos podem declamar e declarar-se vivo! Procêis uma historinha de criança...

"Era uma vez o Braga menino, que gostava de brincar com palavras em tudo quanto era quintal, ia e vinha de um quintal a outro procurando o que lhe encantava, certa vez achou um quintal na casa de uma menina que vez ou outra se sentia muiiito sozinha...era a Jacque ... que vendo o quanto ele se interessava pelas palavras o convidou para brincar de roda, uma roda diferente, uma ciranda de poesias, ele gostou muito, abriu um enorme sorriso, daqueles que cativa, pediu em casa para sua "namoradinha" fazer um lanchinho, incluindo uma geléia de pimenta...hum... que eles descobriram nessas "brincadeiras de casinha"...e ali ele conheceu tantos amigos e amigas a que brincava: a Sílvia que adora arrumar a casinha, a Emília que adora receber e apresentar o quintal e a casinha, alguns também gostavam de brincar "fora da casinha" rsrsrs esses eram muiito divertidos, a Rosa que adorava cores e tirar fotografia com o Paulo Henrique que vivia filosofando, o Marcelo que gostava de filmar os poetas e as poesias, o Léo que cantava e tocava e ficava na dele, mais quem brincava mais com ele era a Kika que era tão sapeca e adorava chamar mais e mais gente pra brincar...e eles nem se deram conta que estavam a cada dia mais virando poetas...
O menino Braga esqueceu que ficou grande, continuou brincando com as palavras, colando papeis, conhecendo e enfeitando quintais, inventando poesias, reunindo amigos para cirandar e festejar a vida...
Hoje com ele naquele quintal poético se encontram muitas crianças para uma enorme ciranda de poesia eles ficam ali encantados...brincando e declamando até tarde da noite...que nem a gente brincava na rua e nos quintais a muito tempo atrás... e tem tanta criança hoje em dia: Zé Moraes (o maior poeta da turma), Zenilda (tão delicada e amorosa, dando a maior assistência a todos), Reginaldo (tão vivo, tão poeta), Fernando Scarpel (tão elegante, fazia valer o que era justo, apaziguava), Fernando Selmer (silencioso, leve, dedicado, vivia brincando com as palavras, as fazia dançar), Alcemir (todo arrumadinho, e querendo saber os porquês de tudo), Célio (aquele que organizava o quintal da Arte), Nélio (o que clocava o nariz de palhaço e chamava para a realidade quando a gente sonhava muito e não queria voltar), Léo (que cantava quando a palavra não conseguia ser falada), Delcimar (que gostava de brincar de escola, queria uma escolinha diferente dessas que vemos por aí), Wesley (menino poeta e sabido que adorava sabiá), Paulo Barja (que queria dar ritmo as palvras e cuidava do varal...fez um varal de cordéis no quintal) e cada dia chega mais, e cada uma gosta de brincar de uma coisa diferente...mas em algum momento tudo se junta...e "tudojuntomisturados"...fazendo parte de uma única e boa brincadeira...a principal delas é aquela de "vamos ser feliz"!...e se você não acredita...procure numa última quarta-feira do mês passar em frente do quintal poético pra conferir e quem sabe entrar nessa Ciranda-menina". E essa história entrou por uma porta e saiu pela outra, quem quiser que conte outra...

Viva comunidade artística e cultural de São José!

Jacqueline Baumgratz

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