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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Fui e Gostei

Olá Braga,
bom dia, na paz por aí?

Muito legal o encontro ontem,

parabéns,
acho que o momento das letras
é pra lá de lindo,
não?

Reginaldo Poeta Gomes

Esta Ciranda de Poesia será na terça feira 24 de Agosto no SESC

Ciranda de Agosto

Projeto: Ciranda de Poesia - Cia Cultural Bola de Meia -
Equipe responsável – Coordenadora Pedagógica Institucional – Jacqueline Baumgratz Gonçalves –
Produtor Executivo / Mediador Poeta Braga Barros

Ciranda de Poesia:

O objetivo-desafio, ou desafio-objetivo é juntar gente em torno da poesia. Poesia autoral, ou em homenagem a algum grande autor poeta.
Celebrar a poesia, sempre na última quarta-feira de cada mês. Uma confraria com as portas abertas ...
Para nós, o poeta além daquele que escreve poemas

é aquele que vê o mundo com um olhar diferente.
Você é nosso convidado especial.

Atenção: Somente no mês de AGOSTO a Ciranda de Poesia acontecerá na última TERÇA FEIRA do mês.
Dia 24 de agosto (terça-feira)
Horário: A partir das 19h00
19h00: Autógrafo do Livro
19h30: Ciranda de Poesia
21h00: Coquetel
21h30: Encerramento
Local: Auditório do SESC -Avenida Adhemar de Barros,999
Vila Adyana - São José dos Campos - SP
Telefone: 3904 2000

CÉLIO TURINO autor do livro Ponto de Cultura – Brasil de Baixo pra Cima
Célio Turino é Mestre em História, pela Unicamp. Esteve à frente da Secretaria Municipal de Cultura de Campinas, entre 1990 e 1992, com o programa Casas de Cultura, grande inspiração ao que é hoje o Programa Cultura Viva: Pontos de Cultura.
Ainda em Campinas, criou o Recreio nas Férias, projeto que virou ação pública nacional no Ministério dos Esportes.
Célio Turino dirigiu o Departamento de Programas de Lazer na Secretaria de Esportes e desenvolveu o Viva São Paulo, na capital, a utilizando espaços públicos da cidade de São Paulo, para o lazer.
Foi convidado para integrar a Secretaria de Programas e Projetos Culturais do Ministério da Cultura, na gestão de Gilberto Gil. Programa Cultura Viva: Pontos de Cultura criado e idealizado por Célio Turino, hoje em amplo crescimento em todo o Brasil e já copiado por diversos países.
Além de Pontos de Cultura – O Brasil de baixo para cima, lançado pela editora Anita Garibaldi, Célio é autor de livros como Na Trilha de Macunaíma / Ócio e trabalho na cidade em parceria com SESC /SENAC.

Fui e gostei

Braga,
Parabéns!
Essa proximidade com a poesia tem me fortalecido muito.
Participar da Ciranda foi o máximo!
Não quero perder nenhuma. Acho que rejuvenesci ao participar desse momento tão rico.

Muito obrigada!

Um grande abraço,

Mirian

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Por causa do DIA DOS PAIS- REPOSTAGEM

MEU PAI

Pai,
Hoje parei para pensar no senhor!
Sabe que sei pouco sobre você?
Sei de seu esforço diário,
Sei que você nunca pôde se cansar,
Sempre precisou estar disposto
- Um super-homem.

Pai,
Hoje parei para pensar no senhor!
Sabe que sei pouco sobre você?
Não sei de seus planos,
Não sei de suas experiências,
Nem de seus objetivos.
O que desejou?

Pai,
Hoje parei para pensar no senhor!
Sabe que sei pouco sobre você?
Não sei ser filho,
Não sei ouvi-lo
Nem sei agradá-lo.
O que ficou?

Sabe Pai,
ficou a marca do tempo.
Ficou o amor, o carinho,
ficou o gesto, o tom de voz
e a vontade de tratá-lo, meu amigo,
como se fosse, eu, o seu pai!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Calango do Vento

Me pediram
Para cantar o vento,
Tratei logo
De me agasalhar.
Peguei gorro,
Luva e casaco,
Fui para a praça
Declamar.

O nosso vento
Vem de longe,
Bem prá lá
Do além mar.
Não vem de avião,
Nem de navio,
Vem do balanço
Das ondas a tremular.

Às vezes vem
Da Europa,
Ou da África quente
Atravessa o mar.
Quando é gelado,
Pode ter certeza,
O nosso vento vem
Da camada polar.

O nosso vento
Vem de longe,
Bem prá lá
Do além mar.
Sobe Serra,
Atravessa Vale
E da Mantiqueira
Começa a se espalhar.


Me pediram
Para cantar o vento,
Tratei logo
De me agasalhar.
Peguei gorro,
Luva e casaco,
Fui para a praça
Declamar.

Aqui venta
O ano inteiro,
Como brisa,
Vento, ou ventania.
Venta cedo,
À tarde venta,
Venta à noite e de
Madrugada até chia.

Dizem que
Antigamente
Uivava
Com histórias
De assombração.
Puxava correntes
Dos escravos com
Suas dores e solidão

Aqui tem o vento
De Três dias
E não adianta
Espernear:
Sexta, sábado e domingo,
Ele está em todo lugar.
Segunda-feira, tudo parado,
Nem uma folha a balançar..


Me pediram
Para cantar o vento,
Tratei logo
De me agasalhar.
Peguei gorro,
Luva e casaco,
Fui para a praça
Declamar.

O nosso vento
Vem de longe
Bem prá lá
Do além mar.
Dá até para
Olhar no mapa
O trajeto invisível
Do seu caminhar.

Não sei
Se é importante
Vir de longe
Ou ser nativo desse lugar,
Sei que o vento
todo dia,
cumpre o ritual
de Paraíso visitar.

Nosso vento merece
Mais cuidado
E até gente
para estudar.
Não basta ser
“Terra do Vento”
Sem ninguém
Se interessar.

Vento é energia,
É prazer, é alegria.
E só vejo gente
Reclamar.
Nunca vi uma torre,
Nem uma hélice,
Uma biruta colorida,
Ou uma pipa no ar.

Me pediram
Para cantar o vento,
Tratei logo
De me agasalhar.
Peguei gorro,
Luva e casaco,
Fui para a praça
Declamar.

Nosso vento
é muito bom,
Estão aí os urubus
Para provar.
No Machadão,
Tranquilamente sopra,
De baixo para cima,
Para quem gosta de voar.

Até o Turismo daqui
Poderia com o vento lucrar:
Gorro, luva, blusa,
Barco a vela nos rios,
Torneio de pipas,
Artesanatos, moinhos,
Torres enfileiradas
Criando energia limpa
Para o mundo movimentar.

O vento só não pode
Ficar neste lenga-lenga
De levantar saia
E poeira nos olhos jogar.
Cadê os moinhos, os leques,
Os cataventos, as pipas, as torres,
As hélices, as asas deltas,
O folclore e a cultura a se movimentar.

Me pediram
Para cantar o vento,
Tratei logo
De me agasalhar.
Peguei gorro,
Luva e casaco,
Fui para a praça
Declamar.

Releitura de Todo Castro Alves


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POESIA e mendicidade

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Um quadro Celeste


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